sexta-feira, 24 de junho de 2011

Medo da chuva.

Engraçado esse medo da chuva. Será o medo de me purificar daquiloq me angústia?
Ou será apenas o medo do resfriado?
Pouco me importo com o nariz escorrendo, com a tosse chata, a garganta doendo, com a febreq queima.
Tanto me importo com a purificação da ama, as lembranças possivelmente esquecidas...
Será medo de viver de lembranças? Ou o medo de deixar as lembranças serem esquecidas?
Queria ser leve o bastante, para perder o medo da chuva, e ama-la como amo os banhos de cada dia.
Queria ser forte o bastante, para perder o medo da chuva, e senti-la com leveza, e logo após, junto com o leve frio me sentir leve, pura, com a alma lavada.
A limpeza que o banho não lava.
A doença que o remédio não cura.
A lembrança que me deixa saudade.
Chorando aprendiq essa dor um dia se transformaria apenas em saudades.
Hoje me pergunto...
O que é pior?
A dor, ou a saudade?
Descobri que ambas estão de mãos dadas.
Sem reação pensei: Mas poxa!
Um pequeno comentário que nunca levou ninguém a lugar algum.
Mas poxa, onde eu espero chegar?
Talvez ao ponto de te dizer...
O quão boa é a chuva;
O quão bom é o amor;
O quão boa são as lembranças;
O quão bom saber escrever.

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